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Para recolher o fluido refrigerante de um sistema de ar condicionado inverter, você precisará seguir algumas etapas básicas. Aqui está um guia geral sobre como fazer isso:

Importante: Recolher o fluido refrigerante requer habilidades e equipamentos específicos. Certifique-se de ter o treinamento adequado e seguir todas as regulamentações de segurança e ambientais. Se não estiver familiarizado com este processo, é recomendável contratar um técnico certificado para realizar o trabalho.

1. Desligue o Sistema: Antes de começar qualquer trabalho no sistema de ar condicionado, desligue o aparelho da energia elétrica. Isso garantirá sua segurança durante o processo.

2. Conecte as Mangueiras: Conecte as mangueiras de serviço ao sistema de ar condicionado. Uma mangueira será usada para a saída do fluido refrigerante, enquanto a outra será usada para a entrada do novo refrigerante ou para conectar o equipamento de recolhimento.

3. Use Equipamento de Recolhimento: Conecte o equipamento de recolhimento de fluido refrigerante ao sistema. Este equipamento é projetado especificamente para retirar o refrigerante do sistema de forma segura e eficaz.

4. Abra as Válvulas: Abra as válvulas de serviço do sistema de ar condicionado para permitir que o fluido refrigerante flua através das mangueiras para o equipamento de recolhimento.

5. Inicie o Recolhimento: Ligue o equipamento de recolhimento e siga as instruções do fabricante para iniciar o processo de recolhimento do fluido refrigerante. O equipamento removerá o refrigerante do sistema e armazenará em um recipiente apropriado.

6. Monitore o Processo: Durante o processo de recolhimento, monitore o equipamento para garantir que o fluido refrigerante esteja sendo retirado corretamente e que não haja vazamentos.

7. Feche as Válvulas: Assim que o recolhimento estiver completo, feche as válvulas de serviço do sistema de ar condicionado para interromper o fluxo de refrigerante.
[09:29, 20/03/2024] Pamela Jetfrio: 8. Desconecte o Equipamento: Desconecte o equipamento de recolhimento e as mangueiras do sistema de ar condicionado.

9. Descarte Adequado: O refrigerante recolhido deve ser descartado de acordo com as regulamentações ambientais locais. Não despeje o refrigerante no meio ambiente. 10. Manutenção e Recarga: Após o recolhimento do refrigerante, o sistema de ar condicionado pode precisar de manutenção adicional, como reparos, substituição de peças ou recarga com um novo refrigerante.

É importante ressaltar que a recolha de fluido refrigerante de um sistema de ar condicionado requer conhecimento técnico e o uso de equipamentos adequados. Se você não tiver experiência ou treinamento neste processo, é altamente recomendável contratar um profissional qualificado para realizar o trabalho.

o FLUIDO REFRIGERANTE r-32 tem ganhado popularidade devido às suas várias vantagens em comparação com outros refrigerantes. Algumas das principais vantagens do fluido R-32 incluem:

  1. Baixo Potencial de Aquecimento Global (GWP): O R-32 tem um potencial de aquecimento global muito baixo em comparação com refrigerantes comuns, como o R-410A. Isso significa que ele tem menos impacto no aquecimento global e no efeito estufa quando vaza para a atmosfera.
  2. Eficiência Energética: O R-32 possui excelentes propriedades termodinâmicas, o que o torna mais eficiente em sistemas de ar condicionado e refrigeração. Ele permite que os sistemas funcionem com maior eficiência energética, reduzindo os custos de operação.
  3. Menor Carga de Refrigerante: Devido às suas propriedades, o R-32 requer uma carga menor de refrigerante nos sistemas de ar condicionado e refrigeração em comparação com outros refrigerantes, o que pode resultar em sistemas mais compactos e menos material refrigerante necessário.
  4. Facilidade de Manuseio: O R-32 é um refrigerante inflamável, mas tem um nível de inflamabilidade relativamente baixo, o que o torna seguro quando usado corretamente. Além disso, sua toxicidade é baixa, tornando-o seguro para manuseio por técnicos qualificados.
  5. Compatibilidade com Equipamentos Existentes:  O R-32 é compatível com muitos sistemas de ar condicionado e refrigeração existentes, o que facilita a transição para esse refrigerante em muitas aplicações.
  6. Menor Impacto Ambiental: Devido ao seu baixo GWP e maior eficiência energética, o uso do R-32 pode ajudar  a reduzir o impacto ambiental dos sistemas de ar condicionado e refrigeração, alinhando-se com as metas de sustentabilidade e regulamentações ambientais mais rigorosas.

Essas vantagens tornam o R-32 uma escolha atraente para muitas aplicações de ar condicionado e refrigeração, especialmente à medida que a indústria busca alternativas mais sustentáveis e eficientes energeticamente. No entanto, é importante notar que o manuseio e a instalação do R-32 devem ser feitos por profissionais qualificados devido às suas propriedades inflamáveis.

A compatibilidade entre o óleo e o refrigerante é um aspecto importante no funcionamento adequado de um sistema de refrigeração. Nos sistemas de refrigeração, o óleo é usado para lubrificar o compressor e garantir um funcionamento suave, enquanto o refrigerante é responsável pela transferência de calor e resfriamento do ambiente.

A escolha do óleo e do refrigerante deve ser feita de acordo com as especificações do fabricante do equipamento. Normalmente, os fabricantes fornecem informações detalhadas sobre o tipo de óleo recomendado para uso com um determinado refrigerante.

Existem diferentes tipos de óleos e refrigerantes disponíveis e nem todos são compatíveis entre si. Alguns óleos são projetados especificamente para serem usados com determinados refrigerantes, enquanto outros são projetados para serem compatíveis, com uma ampla gama de refrigerantes.

A incompatibilidade entre o óleo e o refrigerante pode levar a problemas sérios no sistema de refrigeração. Por exemplo, se um óleo inadequado for usado com um determinado refrigerante, pode ocorrer a formação de depósitos ou sedimentos que obstruem os componentes do sistema, reduzindo sua eficiência ou até mesmo causando falhas.

Além disso, a compatibilidade do óleo e do refrigerante também pode afetar a capacidade de lubrificação do óleo, o desempenho do compressor e a eficiência geral do sistema.

Portanto, é essencial seguir as recomendações do fabricante do equipamento quanto à escolha do óleo e do refrigerante adequados e garantir que sejam compatíveis entre si. Consultar o manual do equipamento ou entrar em contato com o fabricante é a melhor maneira de obter informações precisas sobre a compatibilidade entre o óleo e o refrigerante para o sistema de refrigeração especifico que você está utilizando.

As hidrofluorolefinas (HFO’s) são uma classe de gases refrigerantes que foram desenvolvidos para substituir os hidrofluorcarbonetos (HFC’s) e clorofluorocarbonetos (CFC’s) que foram banidos e estão em processo de reclusão devido ao seu alto potencial de aquecimento global (GWP).

Os fluidos refrigerantes HFO’s possuem moléculas de carbono em uma construção diferenciada que encurtam sua durabilidade quando lançado na atmosfera. Ou Seja, os HFO’s possuem um GWP significativamente menor do que os HFC’s e CFC’s, o que significa que têm menos impacto no aquecimento global. Alguns exemplos de HFO’s são o R-1234yf e o R-1234ze.

  • HFO R-1234YF:

Fluido refrigerante destinado à substituição do R-134A.

APLICAÇÃO: Sistemas de Refrigeração de Ar Condicionado Automotivo.

  • HFO R-1234ZE:

Este modelo de fluido refrigerante como o anterior, é destinado à substituir o R-134A, mudando apenas a aplicação.

APLICAÇÃO: Sistemas de Refrigeração Industriais, Comerciais e Domésticos.

          Os HFO’s são considerados uma solução de transição para a indústria de refrigeração e ar condicionado enquanto as tecnologias de refrigeração mais sustentáveis são desenvolvidas. No entanto, ainda existem preocupações com a segurança e toxicidade dos HFO’s, e é importante garantir que sejam usados de forma segura e responsável.

O óleo lubrificante e o fluido refrigerante são essenciais para os sistemas de refrigeração e ar condicionado, portanto, é necessário ter sempre em mente que ambos devem ser miscíveis para perfeita operação.

Durante o ciclo inativo do compressor, e especialmente após um longo período sem atividade, o refrigerante vai ser transportado para um local onde a pressão é a mais baixa. A migração do refrigerante define-se como a transição da substância refrigerante, em estado líquido ou vapor. para a linha de sucção do compressor ou cárter durante o ciclo inativo.

Na natureza, os fluidos viajam de um local de pressão mais alta para um local de pressão menor do que o evaporador por causa do óleo que carrega. O óleo refrigerante vai fluir até ele independentemente se o refrigerante estiver em estado líquido ou gasoso.

Alguns óleos tem uma pressão de vapor bem baixa, de 5 a 10 micrômetros. Se o óleo não tem uma pressão baixa no cárter ou quando o vácuo for sugado do cárter.

A migração do refrigerante com o vapor pode ocorrer para cima ou para baixo. Quando o vapor de refrigerante atingir o cárter, ele será absorvido e condensado no óleo. Assim que este fenômeno acontecer, o refrigerante líquido estará no fundo do óleo no cárter porque é mais pesado. Com frequência, os fabricantes incorporam um aquecedor de cárter no compressor. Os aquecedores de cárter são projetados para ajudar a manter o óleo no cárter do compressor a uma temperatura superior à parte mais fria do sistema de refrigeração.

A detecção dos vazamentos faz se necessária por 3 motivos:

  • SAÚDE E SEGURANÇA:

Pessoas expostas à certos níveis de concentração de refrigerantes podem sofrer sérios riscos à saúde, podendo resultar até a more por asfixia, mesmo os refrigerantes não tóxicos.

  • FINANCEIRO:

Além dos custos serem altos, a perda do refrigerante impacta na diminuição da capacidade do sistema de refrigeração, além do aumento do consumo de energia.

  • AMBIENTAL:

Apesar de alguns refrigeantes serem considerados ecológicos, afetam diretamente no impacto ao efeito estufa.

Contamos com alguns métodos, os mais simples para facilitar o dia a dia do técnico, que são:

  1.  Teste de Bolhas: Utiliza-se apenas água e sabão, posicionando-os na área suspeita, para verificação de formação de bolhas. Caso forme, está com vazamento.
  2. Teste de Imersão: Basta mergulhar a peça ou componente na água, onde a formação de bolhas indicará o furo, fissura ou trinca.
  3. Teste de Líquidos Detectores: Basicamente segue no mesmo princípio das opções acima, contando com a formação de folhas.
  4. Teste de Tintura Ultravioleta/Fluorescente: Utiliza-se um corante especializado, injetado no sistema para circulação junto com o fluido ou refrigerante hospedeiro. Caso haja o vazamento, a tinta escapará e se concentrará nesses locais. Usando uma lâmpada UV, esses pontos de vazamento podem ser facilmente identificados.
  5. Teste com Métodos Eletrônicos de Detecção de Vazamento: Esses são os métodos de detecção de vazamento de refrigerante mais precisos e eficientes. As tecnologias de vazamento incluem supressão de corona (corona negativa), diodo aquecido, infravermelho e ultrassônico.

Sendo assim, os métodos de detecção de vazamento de refrigerante mais apropriados são baseados em sua aplicação e necessidades individuais.

Nós refrigeristas temos como dever analisar a eficiência, segurança e sustentabilidade dos fluidos refrigerantes que utilizamos.

Antes da descoberta da degradação da camada de ozônio, causados na atmosfera pela utilização dos fluidos R-12 e R-22, quase todos os problemas do setor eram resolvidos com eles. Quando não, era utilizado o R-717, mais conhecido como Amônia.

Após os CFC’s e HFC’s serem banidos, a indústria mundial passou a investir no desenvolvimento de equipamentos aptos a trabalhar em diversidade de fluidos.

 

   Tendo em vista que o R-404A agride a camada de ozônio, a sua utilização também já está sendo substituída. Por isso hoje, temos diversas alternativas disponíveis para a utilização de fluidos refrigerantes.

Portanto, é sempre importante que o profissional refrigerista se atente e consulte as informações disponíveis para cada equipamento, considerando:

  • Tipo de óleo;
  • Temperatura de trabalho;
  • Pressões de trabalho;
  • Orientações do fabricante do compressor e
  • Capacidade do sistema que receberá a carga de fluido.

E ainda assim, se houver mais de uma opção que atenda as características, vale considerar a comparação de outros parâmetros, como eficiência energética, toxicidade, flamabilidade e composição.

Os fluidos podem ser prejudiciais ao meio ambiente, por isso, a Legislação Brasileira determina o recolhimento e a destinação correta, tornando-se crime liberá-los na atmosfera.                                            Sendo assim, o primeiro passo para reciclagem de gases, é o Recolhimento, que consiste em retirar o fluido de um equipamento de refrigeração e armazená-lo em um recipiente que não vaze.                                     Nos casos de quantidades pequenas de fluido, quando retirados de ar condicionado de janela, refrigerador doméstico e/ou de pequenos splits, aplica-se o “Recolhimento Passivo”, que aproveita a diferença de pressão entre o aparelho e o equipamento, máquina recolhedora ou um cilindro de vácuo.                                                                                                                                                                                                            Quando é para grandes quantidades, entra o “Recolhimento Ativo”, que requer a utilização de um equipamento externo para forçar a sucção do fluido refrigerante no interior do aparelho e comprimir o gás em um cilindro pressurizado.

Após o recolhimento, os gases são direcionados para Centros de Regeneração, para que sejam retiradas as impurezas. Neste processo, o fluido é destilado e filtrado, eliminando partículas de umidade, resíduos de óleo e gases não condensáveis.

Em seguida, são realizados testes em laboratórios, para determinar a pureza dos fluidos, tendo que ser ela de 99,8%, como ao da substância virgem.

Finalmente, após todo esse processo, o fluido encontra-se apto para ser utilizado novamente, seja no mesmo equipamento e/ou em outro, desde que seja compatível ao fluido.

Para um se dar bem com o outro, ambos devem ser miscíveis.

 

Embora o refrigerante seja o fluido necessário para o resfriamento, o óleo é indispensável para a lubrificação das partes mecânicas do compressor que estão em movimento.

É importante lembrar que o óleo minimiza o desgaste mecânico ao reduzir a fricção. Ele também mantém uma vedação entre o lado mais alto e o lado mais baixo do compressor. Sem a lubrificação apropriada, as válvulas do compressor, os parafusos e direcionadores não ficariam selados de modo apropriado. Isso resultaria em altas pressões de refrigerante entrando pelo lado inferior do sistema de refrigeração.

O óleo também atua como abafador de ruído no compressor e retira o calor de peças em movimento e rotação dentro dele.

Sob condições normais, sempre haverá uma pequena quantidade de óleo que escapa do cartér do compressor e circula junto com o refrigerante através de todo sistema. É por esta razão que o óleo e o refrigerante em si devem ser mutuamente solúveis.