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o FLUIDO REFRIGERANTE r-32 tem ganhado popularidade devido às suas várias vantagens em comparação com outros refrigerantes. Algumas das principais vantagens do fluido R-32 incluem:

  1. Baixo Potencial de Aquecimento Global (GWP): O R-32 tem um potencial de aquecimento global muito baixo em comparação com refrigerantes comuns, como o R-410A. Isso significa que ele tem menos impacto no aquecimento global e no efeito estufa quando vaza para a atmosfera.
  2. Eficiência Energética: O R-32 possui excelentes propriedades termodinâmicas, o que o torna mais eficiente em sistemas de ar condicionado e refrigeração. Ele permite que os sistemas funcionem com maior eficiência energética, reduzindo os custos de operação.
  3. Menor Carga de Refrigerante: Devido às suas propriedades, o R-32 requer uma carga menor de refrigerante nos sistemas de ar condicionado e refrigeração em comparação com outros refrigerantes, o que pode resultar em sistemas mais compactos e menos material refrigerante necessário.
  4. Facilidade de Manuseio: O R-32 é um refrigerante inflamável, mas tem um nível de inflamabilidade relativamente baixo, o que o torna seguro quando usado corretamente. Além disso, sua toxicidade é baixa, tornando-o seguro para manuseio por técnicos qualificados.
  5. Compatibilidade com Equipamentos Existentes:  O R-32 é compatível com muitos sistemas de ar condicionado e refrigeração existentes, o que facilita a transição para esse refrigerante em muitas aplicações.
  6. Menor Impacto Ambiental: Devido ao seu baixo GWP e maior eficiência energética, o uso do R-32 pode ajudar  a reduzir o impacto ambiental dos sistemas de ar condicionado e refrigeração, alinhando-se com as metas de sustentabilidade e regulamentações ambientais mais rigorosas.

Essas vantagens tornam o R-32 uma escolha atraente para muitas aplicações de ar condicionado e refrigeração, especialmente à medida que a indústria busca alternativas mais sustentáveis e eficientes energeticamente. No entanto, é importante notar que o manuseio e a instalação do R-32 devem ser feitos por profissionais qualificados devido às suas propriedades inflamáveis.

O CO² é um opção cada vez mais popular devido a suas propriedades ambientalmente amigáveis em comparação com outros refrigerantes mais comuns, como os hidrofluorcarbonos (HFC) ou os hidrofluorcarbonos (CFC), que contribuem para o aumento da capacidade de ozônio e para o aquecimento global.

É utilizado como refrigerante em sistemas de refrigeração e congelamento em câmaras frias, especialmente em aplicações comerciais e industriais. Esta abordagem é conhecida como refrigeração por dióxido de carbono transcrítico (R744). Embora a aplicação de CO² como refrigerante seja eficaz, requer sistemas de refrigeração específicos concebidos para gerir as pressões mais elevadas associadas a este gás.

Como refrigerante tem várias vantagens, entre as quais se incluem:

  • Baixo impacto ambiental: O CO² é um gás natural que não atinge a capacidade de ozônio e tem um baixo potencial de aquecimento global em comparação com outros refrigerantes sintéticos.
  • Eficiência energética: Os sistemas de refrigeração com CO² podem ser altamente eficientes em termos energéticos.
  • Segurança: O CO² não é tóxico nem inflamável, o que o torna seguro para uso em câmaras frias.
  • Disponibilidade: O CO² está amplamente disponível e é relativamente econômico em comparação com outros refrigerantes sintéticos.

No entanto, alguns aspectos também devem ser considerados ao usar CO² como refrigerante. Pressões mais altas poderiam aumentar os custos dos equipamentos e da instalação. Além disso, é necessária uma capacitação especializada para o projeto, a instalação e a manutenção dos sistemas de refrigeração com CO².

Fluido refrigerante inofensivo à camada de ozônio e de menor impacto climático pode ser utilizado na substituição do HCFC R-22 e do HFC R-404A em sistemas de refrigeração comercial.

Pode ser utilizado também na substituição do R-507 e R-407A/F. Possui baixo potencial de aquecimento global (PAG) de 1937, o que representa uma redução de 65% e permite um consumo de energia 8-12% inferior em comparação com R-404/R-507.

VANTAGENS

  • Até 12% mais eficiência que os fluidos R-404A e R-507.
  • Compatível com os equipamentos e lubrificantes existentes.
  • Seguro e não inflamável.
  • Mais eficiente que o CO².
  • Totalmente testado.

Como comemoração às datas que esse mês representa, tais como: Dia da Árvore; Dia Internacional para preservação da camada de Ozônio; Mudança de estação, abordaremos assuntos como: Protocolo Montreal, visando a preservação do nosso meio ambiente e deixando você por dentro do assunto.

O Protocolo de Montreal é um tratado internacional que visa proteger a camada de ozônio por meio de eliminação da produção e do consumo das substâncias responsáveis por sua destruição (SDO). O acordo é consequência da Convenção de Viena para Proteção da Camada de Ozônio; sendo o Brasil um dos países signatários.

Como não há produção de SDO no Brasil, as ações de controle ocorrem no processo de importação, no comércio e na utilização da substância. O IBAMA é a instituição federal responsável por esse controle; por garantir que o país cumpra a sua parte no tratado. Para isso, são dados dois passos:

  • Redução de Hidroclorofluorcabonos (HCFC’s)

A partir da Decisão XIX/6 do Protocolo de Montreal, em 2007, foi estabelecido um cronograma para redução do consumo de HCFC’s no Brasil. Esse planejamento conta com três etapas e, até o ano de 2021, já obteve sucesso na redução de 51,6% do consumo de HCFC’s em relação ao ano de base (2013). Estima-se que a redução atingirá 100% até 2040.

  • Controle de Hidrofluorcarbonos (HFC’s)

Em outubro de 2016, na 28º Reunião das Partes ocorrida em Kigali, em Ruanda, os Estados-Parte do Protocolo de Montreal decidiram pela aprovação de uma emenda que inclui os hidrofluorcabonos (HFC’s) na lista de substâncias controladas pelo Protocolo.

O HFC não causa dano à Camada de Ozônio, porém, apresenta elevado impacto ao sistema climático global, e é utilizado há décadas como alternativa em substituição aos CFC’s e HCFC’s. No Brasil, a previsão é de congelamento do consumo de HFC’s em 2024 e redução do consumo entre 2029 e 2045.

A Emenda de Kigali, como ficou conhecida, define um cronograma de redução da produção e consumo dos HFC’s até um patamar mínimo a ser atingido pelos Estados Partes.

Em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente, que passou a ser comemorado todo dia 05 de junho. Essa data, que foi escolhida para coincidir com a data da realização dessa conferência, tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis.

Esta semana de conscientização foi criada no Brasil, pelo Decreto nº 86.028, de 27 de maio de 1981. O objetivo era complementar a celebração ao Dia do Meio Ambiente.

Em 2022, completam-se os 50 anos da Conferência de Estocolmo. A proposta desta data é chamar a atenção de todos os governos mundiais e da população sobre a necessidade de implantar medidas emergenciais para prevenir a degradação do meio ambiente em todos os âmbitos.

Nós somos a última geração com a chance de colocar o mundo em um caminho de sustentabilidade e evitar mudanças climáticas catastróficas.

A Jetfrio/Jetservice luta pela causa, com atitudes significativas no dia a dia, tendo em vista a responsabilidade ambiental que nosso setor possui.

Vamos juntos fazer a nossa parte?

Nós refrigeristas temos como dever analisar a eficiência, segurança e sustentabilidade dos fluidos refrigerantes que utilizamos.

Antes da descoberta da degradação da camada de ozônio, causados na atmosfera pela utilização dos fluidos R-12 e R-22, quase todos os problemas do setor eram resolvidos com eles. Quando não, era utilizado o R-717, mais conhecido como Amônia.

Após os CFC’s e HFC’s serem banidos, a indústria mundial passou a investir no desenvolvimento de equipamentos aptos a trabalhar em diversidade de fluidos.

 

   Tendo em vista que o R-404A agride a camada de ozônio, a sua utilização também já está sendo substituída. Por isso hoje, temos diversas alternativas disponíveis para a utilização de fluidos refrigerantes.

Portanto, é sempre importante que o profissional refrigerista se atente e consulte as informações disponíveis para cada equipamento, considerando:

  • Tipo de óleo;
  • Temperatura de trabalho;
  • Pressões de trabalho;
  • Orientações do fabricante do compressor e
  • Capacidade do sistema que receberá a carga de fluido.

E ainda assim, se houver mais de uma opção que atenda as características, vale considerar a comparação de outros parâmetros, como eficiência energética, toxicidade, flamabilidade e composição.

Após vivenciar uma grave crise de abastecimento no setor elétrico, em 2001, o Brasil gerou positivamente consequências que se sobressaíram para além da crise. Tais como: a forte participação da sociedade na busca da solução; e a valorização da eficiência no uso de energia.

Na análise de sistemas de refrigeração, em relação a sua utilização, condições de operação, conservação e manutenção, os seguintes pontos devem ser considerados:

  • Níveis de temperatura adotados para as câmaras frigoríficas, balcões e ilhas;
  • Tipo e nível de iluminação artificial adotado;
  • Exame da forma e condições de armazenagem de produtos nos espaços refrigerados;
  • Local de instalação do espaço refrigerado, isto é, instalação próximo a fontes de calor e ou em locais sujeitos a incidência de raios solares;
  • Vedação das portas e cortinas;
  • Existência de termostato;
  • Existência de forçador de ar;
  • Inexistência de controle manual (interruptor) ou automatizado (batente da porta) da iluminação interna;
  • Fechamento de ilhas e balcões;
  • Automação do forçador de ar;
  • Formação de gelo junto ao evaporador e nas tubulações;
  • Falta de forçador de ar;
  • Condensador próximo a fontes de calor;
  • Presença de impurezas (óleo e/ou poeira) nas aletas e tubos dos trocadores;
  • Falta de colarinho de proteção em torno da hélice do ventilador do condensador;
  • Descentralização da hélice em relação à superfície de troca de calor;
  • Condensador instalado em local que dificulte a circulação de ar;
  • Conjunto motor/compressor não alinhado e/ou mal fixado à base;
  • Vazamento de óleo na ponta do eixo, juntas do cabeçote e conexões das tubulações de refrigerante;
  • Compressor ou central de refrigeração instalado em nível superior ao dos evaporadores; e
  • Falta de separador de óleo.

Leia mais

Ainda hoje é muito comum vermos setores se posicionando contra medidas que visam a sustentabilidade, por julgarem desvantagem lucrativas e produtivas.                                                                                            Porém para o setor da refrigeração, a visão de sustentabilidade e meio ambiente impacta de forma grandiosa, uma vez que, o consumo de energia e gases desconstrutivos para a camada de ozônio estão inteiramente ligados e presentes ao nosso dia a dia.

Sendo assim, é importantíssimo olharmos para essa necessidade e adaptarmos ao mercado atual, que nos trás grandes recursos. Dessa forma, sua empresa além de estar contribuindo para o meio ambiente, também se tornará mais eficiente.

PRÁTICAS:

  • Substituição de fluidos que agridam a camada de ozônio;
  • Atualização de equipamentos e manutenções preventivas;
  • Reuso de água nos sistemas e práticas contra desperdícios.